Ciro Gomes expressou sua indignação nas redes sociais sobre a nomeação de Wolney Queiroz para o Ministério da Previdência, substituindo Carlos Lupi, que pediu demissão devido a investigações de fraudes no INSS. Gomes, membro do PDT assim como Lupi e Queiroz, considerou a troca uma 'indignidade inexplicável'. A demissão de Lupi está diretamente relacionada a um escândalo envolvendo cerca de R$ 6 bilhões em irregularidades. Enquanto isso, Wolney, em seu primeiro dia no cargo, agradeceu ao presidente Lula pela indicação, mas a continuidade do PDT na base governista está em discussão.

Ciro Gomes expressou sua indignação ao comentar a escolha de Wolney Queiroz como novo Ministro da Previdência, substituindo Carlos Lupi, em resposta à crise envolvendo um esquema de fraudes no INSS. Em suas redes sociais, Ciro afirmou estar envergonhado com a decisão do governo Lula e ressaltou o tom de confronto com o Palácio do Planalto. Enquanto algumas alas do PDT defendem o rompimento com o governo, outras preferem manter a aliança. Lupi, que se afastou do ministério, negou envolvimento direto nas irregularidades apuradas e prometeu colaborar com as investigações em andamento.

Ciro Gomes está articulando, nos bastidores, para que o PDT abandone a base do governo Lula. Este movimento se intensifica com a iminente demissão de Carlos Lupi, atual Ministro da Previdência Social, após escândalos envolvendo a autarquia. Atualmente, o PDT é aliado do governo no Congresso, contando com três senadores e 17 deputados federais. Ciro, sendo um crítico contundente de Lula, já destacou a crise ideológica dentro do partido e a corrupção que tem visto. A saída de Lupi pode influenciar decisivamente essa ruptura entre a legenda e o governo petista, que agora enfrenta novos desafios.

No comício realizado em Fortaleza, o presidente Lula enviou críticas à família Ferreira Gomes, destacando Ciro Gomes sem mencioná-lo diretamente. Ele insinuou que Ciro estaria favorecendo o bolsonarismo e também questionou a neutralidade do PDT nas eleições cearenses. Durante o evento, Lula pediu votos para Evandro Leitão, candidato do PT, enquanto criticava seu adversário, André Fernandes, que está alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Lula afirmou que a cidade não deve ser governada por negacionistas e reiterou a importância de analisar a trajetória dos candidatos antes do voto e por que confia em Evandro.

Ciro Gomes, ex-deputado e candidato à presidência, criticou o ministro Alexandre de Moraes do STF por conduzir investigações de maneira inadequada, especialmente no caso do 'inquétito das fake news'. Ele destacou que Moraes vem perdendo a imparcialidade, ao solicitar relatórios contra aliados de Bolsonaro sem seguir os ritos legais necessários. Ciro mencionou que o prolongamento do inquérito, que já dura mais de dois mil dias, compromete a justiça e a confiança pública no sistema judiciário. O ex-deputado defendeu o encerramento do inquérito para restaurar a normalidade e a credibilidade no processo judicial.

O ex-ministro Ciro Gomes admitiu seu isolamento político e busca novas formas de exercer sua vocação, afirmando 'não quero mais depender da aprovação ou da crítica sebosa de eleitor'. Mesmo com apenas 3% dos votos na última eleição presidencial, Ciro se mantém ativo na política e planeja aprofundar debates e escrever um livro. Considerando a atual situação da política brasileira, Ciro se sente frustrado e isolado, comparando sua situação com a de políticos do passado. Traído pelo irmão e ex-aliados, Ciro rejeita retomar relações e se mantém desapegado e pronto para o 'ocaso' político.